CASA DA TOJEIRA - ARCO DE BAÚLHE, CABECEIRAS DE BASTO

Em plena região de Basto, célebre pelos seus preciosos vinhos de fino paladar e aroma inconfundível, surge a Casa da Tojeira, cujas referências históricas remontam ao século XVII, à Nobre Família Pereira de Castro de Barros Velho do Amaral, que serviu várias vezes Sua Alteza - El Rei de Portugal.

Mário Bernardo de Magalhães e Sousa, empresário vimaranense, actual proprietário da Casa da Tojeira, empreendeu e concretizou o sonho do seu padrinho de baptismo, Tenente Bernardo Pereira de Castro, efectuando, em meados de 1979, obras de restauro e melhoramento na casa e nos seus vinte hectares, projectados e orientados pelo arquitecto nortenho Noé Silva Dinis.

A sua localização permite-lhe actividades de permanente contacto com a natureza, como pesca e caça e passeios onde se desfrutam panoramas de repousante beleza, além de visitas a monumentos, ao Museu Ferroviário, e a feiras e artesanato nas redondezas.

Características

  • Adega
  • Bar
  • Bicicletas
  • Cavalos
  • Estacionamento
  • Fala-se francês
  • Fala-se inglês
  • Jardins
  • Passeios a Pé
  • Piscina coberta
  • Provas de vinho
  • Refeições mediante solicitação
  • Sala para conferências

Localização

Arco de Baúlhe – Cabeceiras de Basto

7454 TH

A Casa da Tojeira está inserida numa propriedade de 20 hectares, onde se produz um vinho verde afamado, que o hóspede pode comprar ou provar. A mata e os jardins que envolvem a casa, vastos e agradáveis, e o ambiente requintado e acolhedor desta casa dão vontade de voltar e ficar durante muitos dias no sossego do campo. Situada no mesmo complexo com uma esplendorosa vista sobre o Vale de Santa Senhorinha. A Casa da Herdade inserida, também, na propriedade dispõe de 5 estúdios para 2 pessoas com casa de banho privativa, tv, mini bar e aquecimento central.

A Casa da Tojeira surpreende o viajante que parta à descoberta da região de Basto. Depois de muitas curvas em estradas tortuosas, chegar a esta magnífica casa senhorial do século XVII é um prazer, talvez só comparado com a chegada a um oásis depois do deserto. A casa, imponente no meio de relvados bem aparados e limpos, tem um aspecto confortável só de a olhar do lado de fora. A completar esta primeira impressão de agrado, o simpático acolhimento com que os anfitriões recebem os hóspedes. O cansaço é esquecido dentro de uma cama de lençóis de linho branco, e o silêncio da noite é cortado apenas pelo canto dos grilos lá fora. As três fachadas e as características arquitectónicas da casa testemunham as diferentes transformações que a casa foi sofrendo ao longo dos tempos. No ângulo sul, a antiga cozinha está perfeitamente conservada, com uma enorme chaminé, lareira e fornos a manter o lado rústico. Foi decorada recentemente como se fosse um pequeno museu, onde se podem ver objectos de artesanato, utensílios de cozinha antigos, toalhas e louças que se encontram expostas, fazendo reviver práticas antigas.

O projecto de recuperação da casa foi da autoria do arquitecto Noé Dinis, e a sua adaptação para o Turismo de Habitação acrescentou-lhe comodidade e conforto, sem modificar a anterior estrutura.

In Solares de Portugal A arte de bem receber , Edições INAPA, 2007