QUINTA DE SÃO CAETANO - VISEU

Belo solar situado na região de Viseu, com origem no século XVII, a Quinta de São Caetano foi residência da Viscondessa de São Caetano, doada à Santa Casa da Misericórdia de Viseu e está associada ao "crime da Poça das Feiticeiras", servindo de inspiração para diversas obras de literatura. Destaca-se a recente obra "Eugénia e Silvina", da autoria de Agustina Bessa-Luís, publicada em 1990.

Entretanto, em 1936 a Quinta de São Caetano é comprada em hasta pública por Bernardo Vieira de Matos, pai de Júlio Vieira de Matos, actual proprietário.

A casa dispõe de quatro quartos confortáveis e elegantes. A sala de jantar, acolhedora, reúne um conjunto de objetos de coleção e belos azulejos. O jardim convida à inspiração e à descoberta de árvores centenárias, fontes e lagos cristalinos.

Características

  • Estacionamento
  • Fala-se espanhol
  • Fala-se francês
  • Fala-se inglês
  • Jardins
  • Passeios a Pé
  • Piscina
  • Refeições mediante solicitação
  • Sala de jogo

Localização

Rua D. João Crisóstomo Gomes de Almeida, 38

1217 TH

Esta bela casa solarenga, mandada edificar no século XVII, faz parte da história de Viseu, tendo sido residência de ilustres famílias da cidade, entre as quais se inclui a da Viscondessa de São Caetano. Por sua morte, a quinta foi doada à Santa Casa da Misericórdia de Viseu que, na primeira metade do século, a vendeu a João Alves Trindade, africanista endinheirado. Em 17 de Julho de I 925, João Trindade foi assassinado na Quinta de São Caetano. Este caso ficou conhecido como o "crime da Poça das Feiticeiras", de tal forma que serviu de tema a diversos livros. A mais recente destas obras é "Eugénia e Silvina", da autoria de Agustina Bessa-Luís, publicada em 1990. Entretanto, em 1936 a Quinta de São Caetano foi posta à venda pelo poder judicial em hasta pública, tendo sido comprada em licitação por Bernardo Vieira de Matos, pai de Júlio Vieira de Matos, actual proprietário, que herdou esta propriedade em 1957.

Quem ali chega logo vislumbra uma dupla escadaria de pedra, ladeada por duas majestosas palmeiras, que torna possível a ligação ao primeiro andar. No interior, os quartos são simples, mobilados tradicionalmente, havendo no chão tapetes em tons claros. A sala de jantar, presidida por uma enorme mesa, tem um bonito soco de azulejos, e as paredes estão embelezadas com pratos, bandejas e outros objectos que cativam o observador. Lá fora, a completar o quadro de uma casa envolta em história e mistério, uma capela anexa, com inscrição datada de 1630. No jardim, descobrem-se ainda árvores centenárias, fontes, lagos e estufas.

In Solares de Portugal A arte de bem receber , Edições INAPA, 2007

HISTORIAL

O solar da Quinta de S. Caetano, é uma casa solarenga composta por uma construção do século XVII, que tem sofrido algumas alterações e ampliações ao longo dos anos.

Este solar é um dos mais conhecidos do distrito de Viseu, quer pela sua elegante estrutura arquitectónica, quer por ter servido de residência a importantes figuras Viseenses. O solar foi residência, em meados e finais do século passado, da Viscondessa de S. Caetano, benemérita Viseense. Por sua morte, a quinta foi legada à Misericórdia de Viseu que, na primeira década do século, a vendeu a João Alves Trindade, africanista endinheirado.

Em 17 de Julho de 1925, João Trindade foi assassinado na Quinta de S. Caetano. Este caso ficou conhecido como o "crime da Poça das Feiticeiras", que serviu de tema a diversos livros. A mais recente destas obras é "Eugénia e Silvina" da autoria de Agustina Bessa Luis, publicada em 1990.

Em 1936 a Quinta de S. Caetano foi posta à venda pelo poder judicial em haste pública, tendo sido comprada em licitação por Bernardo Vieira de Matos, pai de Júlio Vieira de Matos, actual proprietário, que herdou esta propriedade em 1957.