Reservas
(Chamada para a
rede fixa nacional)
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Do tempo da romanização conserva o marco epigráfico que assinalava a via romana que ligava Braga a Tui, do reinado de D. Sancho I guarda a ordem de povoamento e de D. Afonso II a confirmação do foral. Chamava-se então Contrasta, por oposta que é à povoação fronteira de Tui. Hoje é conhecida por Valença e na sua História ficaram igualmente as memórias das guerras da Restauração, das invasões napoleónicas e das lutas liberais oitocentistas.
Entrar hoje na velha fortaleza de Valença é mergulhar num mundo medieval de ruazinhas estreitas e casas seculares, animadas por coloridos bazares naquele que é um dos maiores centros comerciais do Minho.
Valença é uma das mais importantes praças-fortes do país. A actual fortificação foi edificada no século XVII frente a Tui; no entanto, as suas raízes remontam à época Romana. Com D. Afonso V, o nome da vila mudou de Contrasta ("A que fica em frente") para Valença ("a valente"). Pelos desenhos que D. Duarte d Armas deixou, conclui-se que a vila era cintada de muralhas e tinha grande torre de menagem e outras torres de frente à fortificada Tui. Zona turística por excelência, Valença é a porta de entrada de milhares de turistas cada ano. A atracção pelo seu centro histórico é notória: as sua ruas, estreitas e sinuosas, tipicamente medievais, acolhem o desfraldar de louças e atoalhados, qual lençol bordado de insólita beleza. Na Coroada, é obrigatório visitar a Capela do Bom Jesus, em frente da qual se eleva a estátua do Valenciano mais ilustre: S. Teotónio, o primeiro Santo Português. Vila essencialmente comercial e turística, a sua gastronomia fará as delícias de quantos a visitarem: a lampreia à minhota, a truta salmonada ou o bacalhau à S. Teotónio serão suficiente atractivo para os bons apreciadores de peixe; o cabrito à Sanfins ou o carneiro à Gondomil, acompanhados de um vinho do convento de Ganfei, serão a justificação para visitar Valença.